Pode saber,
Meu tempo não tem hora,
A vida de trapos é o meu remendo.
Pois quem foi embora
Deixou um laço de fita dourada
Em cada esquina da cidade.
“Metade” é tudo o que sou agora.
Dediquei meu mundo inteiro.
E um pouco de outros mundos também
Que só visitei para entregar a você.
Até que a viagem não bastou.
E voltar passou...
Voltar não é possível,
Não existe estrada.
Nem mar, nem estrela...
Nem nós.
Que fossa abissal... gostei muito desse poema, daria uma ótima letra de blues! Fiquei lendo aqui e pensando numa daquelas canções de fossa tipo Maysa, que a gente não ouve mais...
ResponderExcluirMas espero sinceramente que esse poema não seja muito auto-biográfico...
Ola Fernanda adorei o poema!
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