Tateando a poesia.
Quando criança brincava com livros,
Criando alegorias.
Brincava de professora,
Escritório, jornal, banco...
A tarde passava, e eu não ficava sozinha.
Sonhava em tornar-me parceira, não dos escritores,
Mas dos livros.
Na primeira ou na terceira
Meu canto de vozes alheias.
Não me importava com a literatura
Queria a maquina de escrever,
O objeto, o livro, o brinquedo...
Mais do que ler, eu vivia.
Por isso me inventei poetiza.
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