sábado, 23 de janeiro de 2010

11.01.2010 (16:20)

APLAUSO

Essas coisas são para serem ditas;
Não somos criaturas fáceis
Somos peças raras,

Entender você é um compromisso imenso
Por vezes não consigo conter,
Posso gritar? Quer ouvir minha voz?
Deite firme sob o travesseiro,
Meu coração bate com o seu.

Essas coisas são para serem ditas;
Amar você é como aprender a dar laços nos sapatos

Somos sem pressa.
Afasto o tempo de nós.
Afasto o passado,
Mas ele ignora minhas ordens.
E volta, e bate no vidro da janela,
E volta...
E vai, e sopra,
E se a janela abre
E se a porta fecha
E se a vida exige certas coisas...
Dê a César o que é de César.

Eu sei,
A vida exige cortinas.
Para a arte final,
Saber que fugindo ou lutando.
Quando a luz ascender
Haverá sempre só os aplausos das quatro mãos.

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