LUGAR NENHUM
Na casa onde mora.
- Não houve flores nesta primavera.
Na casa, pela manhã.
- Não se ouviu o galo cantar.
Na mesa onde come.
- O café não foi servido.
No beco sombrio,
Uma escada levava ao infinito.
A menina sorri.
A menina esta fria,
E se esconde nos labirintos do sonho.
De um amor sem dono.
Presa em “lugar nenhum”,
Onde finca a memória
De quem fugiu
Do "lugar comum".
O silencio dorme,
E não acorda Carnaval...
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